Introdução






Advaita - Não Dualidade


Neste momento, vem surgindo o maior movimento jamais presenciado na face do Planeta. Um movimento sem dogmas, sem religiões, sem filosofias... Nos quatro cantos do mundo, elevam-se vozes que transportam uma nova Consciência.

Fonte: newopenview.blogspot.com


O objetivo deste blog é reunir em um só lugar, o conteúdo sobre Advaita - Não-Dualidade (Único Poder).

No ensinamento Não-Dual estão incluídos o Vedanta Advaita, o Budismo de Sidarta Gautama, o Zen-Budismo, o Taoísmo, e os mestres não-duais, como Ramana Maharshi, J. Krisnamurti, U. G. Krishnamurti, Nisagardatta Maharaj, Joel S. Goldsmith, Osho, Eckhart Tolle, Mooji, Sadhguru, entre outros.

Na seção "Destaques", cada mestre da não dualidade tem uma página separada com seu próprio conteúdo.


Reflexão


Somos Consciência, e o Universo está dentro de nós. Quem está dentro do Universo é o corpo, forma. Com relação à Consciência, o próprio Universo é uma forma que surge da Consciência única que somos. Isso é muito para nosso pequeno intelecto.

Quanto às religiões baseadas na Bíblia, o mediador entre Deus e o homem, não é outro homem, mas a Vida real interior que nos conecta a Deus (Consciência, o Ser). Do contrário, quem seria o mediador entre o homem Jesus e Deus?

Aceitar a Cristo significa compreender e assimilar o significado de suas palavras otimistas de reconciliação (II Coríntios 5:19), e não exatamente aceitar um homem (humano), ou Jesus Nazareno. Afinal, ele próprio disse: “Tua palavra é a verdade” (João 17:17).

Tal palavra não significa palavras antigas escritas na Bíblia, mas as palavras ligeiras e suaves interior, ouvidas em silêncio.

Na época de Jesus, o que salvava realmente o indivíduo da crença materialista eram o conteúdo e o significado espiritual das palavras otimistas de Jesus Cristo, e não simplesmente aceitar o seu nome pessoal. Quanto a isso, se refere sabiamente o apóstolo Barnabé, em sua Epístola (Evangelho considerado apócrifo pela Igreja Católica no passado):

Quem escutar, quando tais palavras são ditas, e crer nelas, viverá eternamente.

Viver eternamente se refere a Vida eterna (lucidez ou Consciência espiritual) e não exatamente a eternidade do corpo físico, como muitos confundem.

Jesus era humano como eu e você, conforme ele próprio disse: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma...” (João 5:30).

Portanto, segundo o apóstolo João Evangelista, quem disser que Jesus não era humano (não veio em carne e osso) como eu e você, é anticristo (I João 4:1-3). 

Se a pessoa é ou já foi cristão, é preciso saber a importância de ter certeza absoluta que Jesus era humano como nós. Do contrário nunca vamos nos considerar também dignos da Vida eterna, como muitos religiosos fazem até hoje (Atos 13:44-46). 

Negar que nossa verdadeira origem é perfeita, significa a mesma crença pessimista dos fariseus encarnados e desencarnados. Sejamos mais otimistas!

Fé (convicção) antes da compreensão da verdade interior, é fé cega.




***


Viver a vida espiritual não significa tornar-se santo e não significa viver com a ração diária de um copo de leite ou alguns grãos de arroz. Ao contrário, tenho constatado, não apenas comigo, mas com muitos outros que tocaram esta consciência mais elevada, que eles desfrutam a escolha das coisas da vida – lugares interessantes, companhias estimulantes, alimentos bem preparados e casas bem mobiliadas. A verdade é que a percepção desta Presença e Poder espirituais atrai as coisas mais elevadas e, mesmo assim, não torna a pessoa apegada ou escravizada a elas. É um grande passo à frente saber que não vivemos só de pão, que nossa vida interior é alimentada mais por nosso contato espiritual do que por qualquer das atividades humanas da vida. Portanto, cuidemos para não estabelecer nossos objetivos num ministério que nos prometerá apenas uma vida material melhor e mais confortável.

Joel S. Goldsmith – “A União consciente com Deus” – Ed. Pensamento

Bem-vindo e boa leitura!

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